Ser Criança

Bem vindos !
Este Espaço foi criado para que pessoas comprometidas com Educação possam realizar trocas,somar e alcançar Grandes Sonhos...........

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Seminário de Educação Especial em Dourados MS



Foi maravilhoso ,uma semana de muitos conhecimentos palestrantes altamente capacitados!!!
Obrigada pela oportunidade!
Bjs Elza e companhia....




domingo, 15 de maio de 2011

Projeto Educação Especial


       GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
      COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
                                NUESP-NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL



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PROJETO - 2011
I
IDENTIFICAÇÃO

ESCOLA: PROFESSORA BERNADETE SANTOS LEITE.
ENDEREÇO: AV. BERNADETE SANTOS LEITE     Nº_1085   BAIRRO: CENTRO
CIDADE: JATEI –MS.                                           FONE(67) 3465 - 1164           


ESCOLA: JOAQUIM ALFREDO SOARES VIANNA.
ENDEREÇO: RUA JOSÉ LORENÇO                                Nº_13_
DISTRITO: POVOADO DE NOVA ESPERANÇA
CIDADE: JATEI –MS.                                           FONE:3 402 1013        


Professoras:Cristiane Pereira de Souza Garcia e
                      Mayara Jorge Diniz Kageyama

Período de execução:  14 /02 / 2011 à  10/07/2011.

Sala de recursos multifuncional:DA/DI

Turno(s): Mat/ Vesp.

Número de alunos: M (  6 )    F ( 7 )
Idade: de 09à 27 anos

Técnica NUESP: Lúcia Altina Cardoso Diniz Jorge.

TEMA:
O Educando em busca da sua Autonomia e Independência

PROBLEMATIZAÇÃO:
Diminuir a grandedependência social e familiar que o educando esta condicionado a enfrentar, devido a proteção excessiva da família e os desafios encontrados na escola relacionados a aprendizagem.

JUSTIFICATIVA:
Projeto elaborado para dar suporte de sobrevivência aos alunos que frequentam a sala de recurso multifuncional, nas suas dificuldades de socialização e inserção no cotidiano da vida escolar e familiar.


OBJETIVO GERAL:
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida, através de ações que valorizem o ser humano.





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Objetivos Específicos:

·        Reconhecer a importância de cuidados com o próprio corpo
·        Praticar com autonomia a higiene do próprio corpo
·        Ter bons hábitos de higiene
·        Ter um bom convívio social,respeitando regras de conduta dentro e fora da escola.
·        Relacionar dificuldades encontradas pelos alunos para uma boa acessibilidade.
·        Saber locomover-se dentro e fora do espaço escolar
·        Ter autonomia par a dominar o sistema monetário brasileiro nas atividades do cotidiano,associados aos cálculos matemáticos .
·        Ser agente de transformação familiar para que os alunos possam desempenhar tarefas diárias em suas casas.
·        Descreveros anseios e expectativas de cada aluno(a) em relação ao seu futuro acadêmico
·        Ajuda-los a decidir qual profissão eles irão atuar
·        Ler e produzir pequenos textos
·        Cruzadinhas
·        Realizar o registro através das artes visuais
·        Respeitar a cultura e a etnia de cada um
·        Cantar,dançar e dramatizar temas que possam ajudá-los,adesenvolver a sua auto estima a  expressão corporal.
·        Confeccionar, cartazes,jogos e maquetes que possam caracterizar  a apropriação do aprendizado .
·        Descrever a acessibilidade desejada para que se possa ter prazer em pertencer ao local em que se mora.
·        Melhorar a autoestima
·        Valorização pessoal



Conteúdo:

·        Sexualidade e gravidez na adolescência.
·        Conhecimento e respeito ao próprio corpo.
·        Segurança e prevenção de acidentes: no trânsito, nas residências nas escolas.
·        Conhecimento do próprio corpo: diferença entre: sexo masculino e feminino, deficiências, raças e etnia.
·        Diferentes tipos de profissão.
·        Receitas
·        Artes visuais
·        Arte e movimento
·        Natureza e sociedade
·        Tecnologia assistiva
·        Linguagem oral
·        Linguagem escrita
·        Linguagem visual









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METODOLOGIA

- As atividades propostas serão realizadas nas salas de recursos multifuncionais, no contra turno, no período de 4h semanais sendo que os planejamentos diários serão individuais respeitando as dificuldades e valorizando aspotencialidades de cada aluno, haverá momentos de trabalhos em grupo e produções coletivas de materiais.Será confeccionado um Portifólio das atividades dos alunos e outro Portifóliofotográfico,haverá participação ativa da família no contexto das atividades.
RECURSOS
·        Formar parcerias com outros professores para abordarem assuntos do domínio das suas áreas especificas.
·        Parceria com familiares
·        Parceria com profissionais da saúde
·        Tecnologias
·        Jogos Pedagógicos
·        Cópias
·        Folhas sulfites
·        Canetas Esferográficas
·        Borracha
·        Apontador
·        Tinta guache
·        Pincel de cerdas para pintura
·        Cola
·        EVA colorido
·        Cola para EVA
·        Lápis de cor
·        Giz de Cera
·        Caneta para quadro branco
·        Revistas pararecorte
·        Tesouras
·        Fotos dos alunos
·        Pincel atômico colorido
·        Cartucho de tinta paracomputador
·        Ingredientes paraas receitas
·        Caneta para escrita em EVA
·        Aparelho de Som
·        DVD
·        CD
·        Papel manilha
·        Cartolina colorida
·        Papel cartão
·        Livros para leitura,gibis,historinhas,revistasetc
·        Pastas arquivos
·        Portifólios
·        Fita larga adesiva
·        Fita Crepe


PRODUTO FINAL/APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Espera-se a melhoria significativa na autoestima dos alunos, para que se tenha uma independência e estimulo para enfrentarem suas dificuldades aceitando sua condição e acreditando sempre no seu avanço e nas suas possibilidades.
Acreditar nos sonhos e ir em busca deles sem desistir da vida acadêmica ou esconder-se  atrás da sua deficiência.




AVALIAÇÃO

Durante toda a execução do Projeto faremos registros escritos no diário de Bordo e fotográficos que servirão de suporte para replanejarmos nossas Estratégias propostas avaliando assim os avanços ou regressos destes alunos nas atividades. 
REFERÊNCIAS
-ReferenciaisCurriculares do 1º ao 5º ano;
-Referenciais Curriculares do 6º ao 9º ano;
-Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio AmbienteSaúde/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília; MEC/SEF,1987.






domingo, 1 de maio de 2011

Dia das Mães


Estamos nos preparando para o dia das mães,!!!! 
é uma data muito especial que mobiliza toda a comunidade escolar
Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket


domingo, 17 de abril de 2011

CRECHE 2011

ESTE ANO ESTA MUITO PRODUTIVO,ESTAMOS DESENVOLVENDO O PROJETO
RECICLARTE: A CRIANÇA CUIDANDO DO PLANETA
ESTAMOS MUITO FELIZES
                                           MINHAS LINDAS NO PARQUE

                                                           IDENTIDADE

                                                                 CHAPEUZINHO VERMELHO



                                                             DORMINDO COM DEUS

                                                                    ESTAS SOMOS NÓS

                                                       ROUPINHA DO ÍNDIO


BJS E BOM DOMINGO!!!!!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Dicas para quando encontrarmos uma pessoa deficiente

Como Lidar com Pessoas nos Diversos Tipos de Deficiência. Dicas para quando você encontrar uma pessoa com deficiência.



Faça isso e você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos a conviver com a diversidade!

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".

Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.

Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.

Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.

As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.

A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer muitas perguntas muito íntimas.

Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.

Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência.
Leia o Artigo na íntegra acessando o http://www.bengalalegal.com/lidar.php

Familia X Crianças Especiais ,Pesquisando na net encontrei este texto .

Interação de pais e filhos portadores de Necessidades Educativas Especiais – Fases de aceitação.

O nascimento de uma criança, para a maioria das famílias, é um momento de alegria, de orgulho, de reunião das pessoas queridas e de celebração da renovação da vida. Para outros, o nascimento de uma criança pode ser um momento de lágrimas, desespero confusão e medo. Pode vir a ser uma mudança radical no estilo de vida de todos os envolvidos, cheia de mistérios e problemas especiais.
Ao receber a notícia de que seu filho é especial existem várias reações que variam de casal para casal, mas em geral um sentimento de tristeza e de perda muito grande, perda do filho sadio e idealizado. A decepção frente ao nascimento deste filho não esperado será maior ou menos dependendo de:
· Aceitação ou não da gestação, em caso de rejeição podem surgir sérios sentimentos de culpa;
· Tipo de personalidade de cada um dos cônjuges, uns se isolam em sua tristeza e choro, outros gritam e esbravejam;
· Relacionamento do casal anterior ao nascimento, se já não havia harmonia, a criança pode funcionar como um “bode expiatório”;
· Nível de expectativa, quanto maior a expectativa, maior a decepção;
· Grau de preconceito em relação aos portadores de deficiência, quanto maior o preconceito, maior será a dificuldade de relação com o filho;
· Posição do filho na prole, quando este é o primeiro, pode haver medo de futuras gestações;
· Tipo de relacionamento com a família estendida, quando não há uma boa relação pode haver falatórios, acusações e até rompimento;
· A forma como a notícia é transmitida aos pais pode causar influência em sua forma de reagir. Na verdade, assim como ninguém está preparado para receber uma notícia “ruim”, também dificilmente alguém se prepara para dar essa notícia.

Questões perturbadoras como: “porque isso foi acontecer comigo?”, “poderei ser um bom pai (ou mãe) apesar da deficiência de meu filho?”, ”conseguirei suportar as pressões sociais?”. “Poderei custar a s despesas financeiras?”, “serei emocionalmente forte para enfrentar a situação?”, fazem parte do estágio de questionamento. Este estágio poderá ou não ser superado pelos pais, a maioria das perguntas que fazem a si mesmos não tem respostas específicas.
De todos os momentos que os pais passam, com a chegada de um filho “especial”, persiste o sentimento de “luto”, “perda” pelo filho esperado e que não veio.
O quadro a seguir, nos da uma idéia de seqüência desses estágios:

Possíveis estágios de ajustamento parental de um filho com NEE.

1)Choque: rejeição; incredibilidade.
a)Digressão à procura da cura.
b)Sentimentos de desinteresse, de perda, de espanto, de confusão.
2)Desorganização emocional:
a)Culpa;
b)Frustração;
c)Raiva;
d)Tristeza.
3)Organização emociona:
a)Adaptação;
b)Aceitação.



Algumas mães se sentem pessoalmente responsáveis pela condição que seu filho vem ao mundo. Culpam-se por não terem sido cuidadosas na gestação. Alguns pais também sentem vergonha, sentimento, esse, mais centrado nos outros do que a culpa. Aqui a preocupação é com as atitudes das outras pessoas. “O que as pessoas vão pensar? O que os outros vão dizer?”.
As pessoas que trazem ao mundo uma criança especial portadoras de alguma deficiência recebem um novo papel, tornando-se por extensão “pais especiais”, que com freqüência são forçados a olhar de modo mais profundo e avaliar as interações desse novo papel.

Uma escritora chamada Emily Perl Knisley tem um filho que precisa de cuidados especiais, e as pessoas viviam perguntando como era a experiência de dar à luz uma criança com deficiência. Então ela fez uma bela comparação para nos ajudar a entendê-la, e imaginar como vivenciá-la.

Seria como... BEM VINDO À HOLANDA
Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias - para a Itália! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu, o Davi de Michelangelo, as Gôndolas em Veneza! Você pode até aprender algumas frases em italiano, é tudo muito excitante! Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz: - Bem vindo à Holanda! "Holanda!?!" - diz você - "O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália! Toda minha vida eu sonhei em conhecer a Itália!!" Mas houve uma mudança de plano de vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar. Bom, a coisa mais importante, no momento, é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes. É então apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor, começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs. Porém, todos os que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália, estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda sua vida você dirá: "Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado". E a dor que isso causa, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa. No entanto, se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais que a Holanda tem e pode oferecer. (Emily Perl Knisley - 1987)

quinta-feira, 31 de março de 2011

Dislexia

Estava pesquisando algo sobre Dislexia ,pois estou dando aula pra um menino muito querido que além de Dislexo é TDH e encontrei este rico material no Blog Espaço Educar 2011 BY LIZA.Fantástico ....adorei..me ajudou muito ...'

BJs Cris



DislexiaDefinida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.

Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.

Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.
Sinais de Alerta
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".




Haverá muitas vezes :
disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:
dificuldades com a linguagem falada;
dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.

Pré -Escola
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade em aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra cabeça;
Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade Escolar
Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
Desatenção e dispersão;
Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
Confusão entre esquerda e direita;
Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
Troca de letras na escrita;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;
Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.
Adultos
Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;
Continuada dificuldade na leitura e escrita;
Memória imediata prejudicada;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
Dificuldade com direita e esquerda;
Dificuldade em organização;
Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.

Fonte: http://www.dislexia.org.br

VÍDEO: DISLEXIA
Mesmo vivenciando essas dificuldades, com maior ou menor intensidade, algumas pessoas
conseguiram desempenhar brilhantemente suas atividades na literatura, na ciência, na escultura, no
esporte, no cinema, nos negócios na pintura, na política e outros campos.
Dentre todas elas, as seguintes são mais notórias:
Dentre todas elas, as seguintes são mais notórias:
Albert Einstein
nAlexander Graham Bell
Agatha Christie
Auguste Rodin
Charles Darwin
Ben Johnson Gustave Flaubert
Harry Belafonte
Leonardo Da Vinci
Margaux Hemingway
Oliver Reed
Nelson Rockefeller
Robin Williams
zThomas A. Edison
Tom Cruise
Walt Disney
Woopy Goldberg
Winston Churchill
Woodrow Wilson
Vincent Van Gogh
***
Dislalia é a má formação da articulação de fonemas, dos sons da fala. Não é um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional, referente à forma como estes sons são emitidos”, explica a fonoaudióloga Rosane Paiva. Segundo ela, este som alterado pode se manifestar de diversas formas, havendo distorções, sons muito próximos mas diferentes do real ; omissão, ato em que se deixa de pronunciar algum fonema da palavra; transposições na ordem de apresentação dos fonemas (dizer mánica em vez de máquina, por exemplo); e, por fim, acréscimos de sons. Estas alterações mais comuns caracterizam uma dislalia.
Rosane explica que a dislalia pode ser fonética, quando o problema se apresenta somente na alteração constante de fonemas mas a criança conhece o significado da palavra, ou fonológica, quando a criança simplesmente não ordena de modo estável os sons de sua fala. Para evitar tais problemas,a Fonoaudiologia deve ser também preventiva:
A maioria das pessoas ainda não tem o hábito de fazer uma avaliação fonoaudiológica preventiva, nos primeiros anos de vida, como ocorre no que diz respeito à Pediatria. Mas eu penso que se deve estar atento também à saúde da voz, da fala e da audição, e acompanhar este desenvolvimento, principalmente quando se pretende expor a criança a uma aprendizagem formal, na idade certa”- diz Rosane.
Muitos fatores, segundo a fonoaudióloga, podem influir para que dislalias venham a surgir: “crianças que usam a chupeta por muito tempo, ou que mamam na mamadeira por tempo prolongado, ou mesmo aquelas que mamam pouco tempo no peito terminam por alterar as funções de mastigação, respiração e amamentação. Estas crianças podem apresentar um quadro de dislalia”- explica. E ressalta que, embora não se possa dizer que haja uma relação direta, é inegável que tais crianças acabem apresentando flacidez muscular e postura de língua indevida, o que pode ocasionar dislalia. Sendo assim, a dislalia pode ser prevenida por mães bem orientadas durante a amamentação e o pré-natal.
O tratamento da dislalia varia de acordo com a necessidade de cada criança. Em primeiro lugar, é feita uma avaliação após um contato com a família, e faz-se um levantamento histórico da criança para, só depois, iniciar o trabalho com a percepção dos sons que ela não executa. Rosane explica que existem crianças que têm dificuldade de perceber auditivamente os sons. O fonoaudiólogo deve, então, usar recursos corporais e visuais para chegar ao seu objetivo. Outras crianças apresentam línguas hipotônicas (flácidas), o que às vezes chega a ocasionar alterações na arcada dentária. Ou ainda, mostram falhas na pronúncia de certos fonemas devido a postura e respiração deficientes. “Para cada criança, tem-se um procedimento diferente, mas, em geral, o fonoaudiólogo atua, na terapia, sobre a falha e a dificuldade, usando, de preferência, meios lúdicos para ampliar a possibilidade de utilização dos sons, até que a criança se sinta segura”- explica.
Recadinho para os Professores
-Repetir somente a palavra correta para que a criança não fixe a forma errada que acabou de pronunciar.
- É importante que o professor articule bem as palavras, fazendo com que as crianças percebam claramente todos os fonemas.
Assim que perceber alterações na fala de um aluno, o professor deve evitar criar constrangimentos em sala de aula ou chamar a atenção para o fato. O recomendável é que não se espere muito tempo para avisar a família e procurar um fonoaudiólogo.
- Uma criança que falta às aulas regularmente por problemas de audição, como otites freqüentes, requer maior atenção.
- Os professores devem ser bem -orientados em relação a estes fatores e , para isto, é preciso que haja interação entre eles e os fonoaudiólogos.
- O ato da fala é um ato motor elaborado e, portanto, os professores devem trocar informações com os educadores esportivos e professores de Educação Física, que normalmente observam o desenvolvimento psicomotor das crianças.
- O ideal é que a criança faça uma avaliação fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização, além de exames auditivos e oftalmológicos.
O Jogo do Jardim Zoológico
Michele Adum utiliza bastante uma brincadeira muito comum no universo infantil: o joguinho dos bichos. “Desenvolvo muitas áreas incentivando a criança a ‘montar’ o seu Jardim Zoológico, com bichinhos de plástico e cercados - diz ela. E explica que é possível trabalhar a área afetiva, por exemplo, quando a criança coloca lado a lado os membros de uma ‘família’: touro, vaca e bezerros”.
Segundo ela, é possível trabalhar também níveis de classificação, já que “a criança separa os bichos por tamanho, classes, espécies, cores”. Ou ainda, a coordenação motora - a própria criança monta os cercados e encaixa as cerquinhas - e a organização do pensamento. Até a Matemática é enfocada, pois, com base na classificação, Michele pode abordar conceitos de união, interseção, conter e estar contido. “O Jardim Zoológico é uma excelente ferramenta de avaliação e terapia”, diz ela. A utilização de todo jogo, no entanto, é controlada e sistemática, visando a atingir um objetivo específico.
Fonte: Jornal Educar Saúde APPAI
***

Quando a dislalia começa

Quando uma criança menor de 4 anos apresenta erros na pronúncia, é considerado como normal, uma etapa no desenvolvimento da linguagem infantil. Nessa etapa, não se aplica tratamentos, já que sua fala está em fase de maturação. No entanto, se os erros na fala se mantém depois dos 4 anos, deve-se consultar um especialista em audição e linguagem, um fonoaudiólogo, por exemplo.

Tipos de dislalia

A dislalia é muito variada. Existem dislalias orgânicas, audiógenas, ou funcionais.
A dislalia funcional é a mais frequente e se caracteriza incorretamente o ponto e modo de articulação do fonema.
A dislalia orgânica faz com que a criança tenha dificuldades para articular determinados fonemas por problemas orgânicos. Quando apresentam alterações nos neurônios cerebrais, ou alguma má formação ou anomalias nos órgãos da fala.
A dislalia audiógena se caracteriza por dificuldades por problemas auditivos. A criança se sente incapaz de pronunciar corretamente os fonemas porque não ouvem bem. Em alguns casos, é necessário que as crianças utilizem próteses.
Uma recomendação fundamental para impedir o desenvolvimento da dislalia é para que os pais e familiares do dislálico não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como “Tota-Tola”, ao invés de “Coca-Cola”.

Fontes consultadas:
- Guiadepsicologia.com
- Delogopedia.com
- Mikinder.blogspot.com
- simonboasfalas.com.br
***
No desenvolvimento da primeira infância, é natural que a criança troque certos fonemas e fale, por exemplo, “bapo”, ao invés de sapo. Porém, os pais têm que estar sempre atentos desde a emissão das primeiras palavras de seus filhos. Dessa forma, os desvios são detectados e sanados mais cedo. “Se aos dois anos e meio a criança não é capaz de conjugar duas palavras na intenção de uma frase, mesmo que isso esteja longe da estrutura gramatical da Língua, os pais devem ficar alertas. E se aos três anos ela ainda tem dificuldade de expressar-se de maneira satisfatória e clara, e há troca de fonemas, é recomendável a avaliação de um fonodiólogo”, aconselha a professora.
Durante a alfabetização, a criança pode ou não levar o seu desvio oral para a grafia. Mônica Rocha alerta que o desvio fonológico não é pré-condição de uma alteração de leitura e escrita, embora não seja aconselhável chegar nessa fase escolar com o padrão de linguagem fora do normal.
A terapia fonoaudiológica é recomendável quando o desvio persiste e está muito fora do padrão lingüístico. No tratamento não se realizam somente exercícios articulatórios, mas também a interação da criança com a linguagem, através de cantigas, jogos de rima, brincadeiras lúdicas e educativas. O objetivo principal é que o pequeno paciente tenha a consciência fonológica e a organização vocabular.
Para os pais que desejam um acompanhamento para seus filhos, o Instituto de Neurologia Deolindo Couto da UFRJ disponibiliza, às segundas e quartas, de 8h às 17h, um Ambulatório de Desvios Fonológicos. Mônica Rocha, que coordena o serviço, é uma das especialistas no assunto.
Olhar Vital (Fonte)